São Paulo - A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) aparece como a preferida das aplicações em títulos por pessoas físicas, com quase 898 mil investidores, de acordo com estudo da depositária Cetip, divulgado ontem.
Já o Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), que conta com 8.167 poupadores pessoa físicas, é o instrumento com menor número de investidores pessoa física.
Os dois ativos imobiliários apresentam diferenças significativas entre si, como variações no volume exigido para aplicação inicial, risco de crédito e cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
Os instrumentos com menor penetração junto ao investidor comum, como a Letra Financeira (LF) e o CRI, são os que apresentam maior ticket médio, superior a R$ 500 mil.
Apesar da similaridade das Letras de Crédito, o estudo mostra que a LCI é mais pulverizada, enquanto a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) costuma receber um aporte maior, provavelmente ocasionado pela diferença na disponibilidade de lastro, o que influencia a política comercial das instituições emissoras.