O índice FipeZap+ de locação residencial, que reúne dados de 25 cidades brasileiras, variou 1,38% em junho, pouco acima do aumento registrado em maio (1,29%). No acumulado do ano, a alta no índice é de 9,24%.
Entre as cidades pesquisadas, 24 tiveram aumento na locação residencial em junho. Das 11 capitais que participam do índice, Brasília teve o maior incremento em junho, de 2,24%. São Paulo registrou alta de 1,43%.
Nos seis primeiros meses do ano, a capital com maior valorização do aluguel foi Goiânia, com 24,03%. São Paulo ficou abaixo da média nacional, com ganho de 7,35%.
O aumento de 9,24% de janeiro a junho é significativamente maior do que a alta do IPCA, de 2,87%, e do IGP-M, que teve redução de 4,46% no período. Ambos são utilizados como referência para a correção dos contratos de locação.
Nos últimos 12 meses, o índice FipeZap+ acumula alta de 16,29%, também acima da variação do IPCA (3,16%) e do IGP-M (-6,86%).
Para o mesmo período, o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), criado pela FGV, aponta alta de 7,96%.
Entre as cidades pesquisadas para o FipeZap+, a que teve maior aumento em 12 meses foi Goiânia, com alta de 37,92%. São Paulo ficou novamente abaixo da média nacional, com alta de 14,01%.
O preço médio cobrado pela locação residencial no país foi de R$ 40,03 por metro quadrado em junho. A capital paulista tem o maior valor entre as capitais, de R$ 48,92.
A rentabilidade do aluguel, medida pela divisão entre o preço médio da locação e o preço médio de venda dos imóveis, fechou junho em 5,47% ao ano. O FipeZap+ aponta que essa taxa é menor do que “a rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência nos próximos 12 meses”.
Recife apresentou a maior rentabilidade entre as capitais do índice, de 6,93%. São Paulo teve rentabilidade de 5,64% ao ano.
