O lucro líquido da incorporadora Helbor foi de R$ 6,6 milhões no primeiro trimestre, queda de 39,4% ante o mesmo período do ano passado.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) atingiu R$ 50,6 milhões no período, alta de 64,5% em um ano. A margem Ebitda ficou em 18,7%, alta de 4,1 pontos percentuais.
A Helbor reportou receita líquida de R$ 270,2 milhões, avanço de 28,4% sobre o início de 2022.
De janeiro a março, a Helbor obteve R$ 222,8 milhões em vendas brutas, contabilizando apenas a sua participação nos projetos, aumento anual de 17,4%. Já os lançamentos recuaram 74,4% na mesma base, para R$ 106,2 milhões.
Franco Gerodetti, diretor-financeiro da companhia, afirma que o volume de vendas foi surpreendente, diante do custo elevado de financiamento para a pessoa física e a incerteza na economia.
Contribuiu para o resultado o evento de vendas da empresa “Só a Helbor Tem”, realizado em março. Dos R$ 353,7 milhões em vendas brutas totais obtidos no período, R$ 128 milhões foram fechados no evento, afirma o executivo.
Houve concessão de descontos, mas não o suficiente para reduzir a margem bruta no trimestre, que atingiu 29,3%, alta de 1,3 ponto percentual ante o primeiro trimestre de 2022.
“Estamos chegando perto da margem histórica da Helbor, que era de 31% a 32% nos anos bons”, afirma Gerodetti.
A companhia deve continuar com lançamentos reduzidos no segundo trimestre, adianta o executivo, com apenas um lançamento, em junho, e concentrada em vender estoque. A mesma estratégia deve continuar no segundo semestre. “Estamos bem conservadores, não será ano de altos lançamentos”, afirma.
