A incorporadora Lavvi terminou o quarto trimestre com lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 88,1 milhões, aumento de 171% sobre o mesmo período de 2022. A receita líquida somou R$ 225,7 milhões, crescimento de 74% no mesmo intervalo, com margem bruta de 34,4%, leve queda de 0,1 ponto percentual.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 84,3 milhões, alta de 255% em um ano. A margem Ebitda ficou em 33%, 16,9 pontos acima do quarto trimestre de 2022.
O endividamento da empresa, medido pela razão entre dívida líquida e patrimônio líquido, ficou negativo em 11,4%, ante os 39,3% negativos do final do ano anterior.
A Lavvi apresentou, de outubro a dezembro, consumo de caixa de R$ 82,5 milhões, 44% menos do que há um ano. No período, a empresa somou R$ 473,6 milhões em valor geral de venda (VGV) nos seus lançamentos, queda de 41% frente ao quarto trimestre de 2022. As vendas líquidas caíram 16% no mesmo intervalo, para R$ 441 milhões.
No acumulado do ano passado, a Lavvi dobrou seu lucro líquido (alta de 101%), para R$ 231,4 milhões. A receita líquida cresceu 63%, para R$ 903,3 milhões, com margem bruta de 33,1%, retração de 0,4 ponto. O Ebitda ficou em R$ 221 milhões em 2023, alta de 153%. A margem Ebitda subiu 8,7 pontos, para o patamar de 24,5%.
Houve no ano consumo de caixa de 202,9 milhões, ante geração de R$ 88,5 milhões em 2022. No material que acompanha o balanço, a incorporadora afirma que isso se deu “muito em função das aquisições de terrenos, de forma que a geração de caixa ex-terrenos foi de R$ 109 milhões”.
Os lançamentos caíram 11% em VGV em 2023, para R$ 1,47 bilhão, mas as vendas subiram 10% no período, para R$ 1,17 bilhão.
A Lavvi anunciou também nesta quarta-feira (6) a aprovação da distribuição de R$ 20,9 milhões em dividendos, o equivalente a R$ 0,11 por ação, a serem pagos no próximo dia 27.