O lucro líquido recorrente, que exclui itens extraordinários, foi de 6,779 bilhões de reais, em linha com a estimativa compilada pela Refinitiv de 6,735 bilhões de reais, e comparado com 5,03 bilhões de reais um ano antes.
O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador de lucratividade, foi de 19,7% no trimestre, contra 15,7% na mesma etapa de 2020.
Em comunicado, o diretor financeiro, Alexsandro Broedel, disse que o banco está a caminho de apresentar um desempenho sólido em 2021 e de ter um crescimento contínuo em 2022.
A carteira de crédito do Itaú cresceu 5,9% no trimestre e 13,6% em 12 meses, impulsionada por financiamentos de veículos, cartões de crédito e crédito imobiliário.
A rápida expansão dos empréstimos de varejo, juntamente com maiores ganhos comerciais, resultaram em aumento de 15,3% na receita líquida de juros, para 19,5 bilhões de reais.
O índice de inadimplência dos empréstimos de 90 dias subiu de 2,3% para 2,6% na comparação sequencial. Ainda assim, as provisões para devedores duvidosos caíram 17,2% na comparação anual, para 5,232 bilhões de reais.
As receitas com tarifas cresceram 6,4% ano a ano, mesmo com o resultado da corretora XP, uma vez incorporado à linha de rendas de tarifas, não mais consolidado no Itaú.
Apesar de um acordo coletivo de trabalho que garantiu aos empregados de bancos no Brasil um aumento de 11% em setembro, as despesas operacionais do Itaú subiram apenas 1% em relação ao ano anterior, bem abaixo da taxa de inflação de dois dígitos.