Do segundo trimestre de 2021 para o mesmo período em 2022, houve um crescimento de 37,7% de negócios de luxo. Isso representa um aumento de 962 para 1.325 unidades do tipo. De 2020 para 2021, o crescimento foi de 3,8%.
Ao se abordar empreendimentos luxuosos, refere-se a espaços físicos com valores estimados entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões, enquanto os chamados super luxuosos chegam a mais de R$ 3 milhões.
O faturamento referente a esse ramo, por todo o setor imobiliário, foi o maior durante o segundo trimestre de 2022 em comparação a todo o ano de 2021, e também a 2020.
Entre 2020 e 2021, a quantidade de estabelecimentos de luxo subiu 58,4%, enquanto o faturamento teve aumento de 184,9%.
Dentre todos os bairros de São Paulo, o Jardim Paulista é aquele com o preço privativo de luxo mais caro. Lá, o custo do m² chega a R$ 25.352, contra a média de R$ 16,408 por m².
Já o metro quadrado privativo de luxo encontra seu maior custo no distrito da Mooca, com 151,9 m², enquanto a média é de 128,4 m². A região concentra os maiores imóveis para a categoria de luxo.
No quesito super luxo, o bairro de Itaim Bibi se destaca com m² por R$ 38.437, diante da média de R$ 28.560 por m². Enquanto isso, o m² privativo super luxuoso, no bairro Chácara Itaim, possui espaços com 263,5 m², diferentemente da média de 200,8 m².
Matéria publicada em 14/08/2022