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09/04/2024

Mercado imobiliário de São Paulo tem melhor mês de janeiro desde 2012 (Estadão Imóveis)

Cidade registra quase 16 mil transações de compra e venda nos primeiros 30 dias de 2024, mostra estudo

A cidade de São Paulo registrou 15.682 transações de compra e venda em janeiro de 2024, de acordo com o relatório Indicadores do Registro Imobiliário, produzido pelo Registro de Imóveis do Brasil (RIB). O número é 3,6% maior do que em janeiro de 2023 e o resultado é o melhor para um mês de janeiro desde o início da série histórica, que começou em 2012.

O relatório também mostra que 25.492 transferências de imóveis ocorreram na capital paulista no primeiro mês do ano, o que representa um aumento de 7,6% em comparação ao mesmo período de 2023. Além de compra e venda, o valor inclui herança, doação e dissolução de sociedade e outras ações de transferência de posse.

 

“O resultado recorde é influenciado pela trajetória de queda nas taxas de juros e pelo cenário positivo no mercado de trabalho, com diminuição constante da taxa de desemprego e aumento real do salário-mínimo”, aponta Patricia Ferraz, oficiala do Registro de Imóveis, Títulos e Documentos de Pessoa Jurídica de Diadema/SP e responsável pelo estudo dos indicadores no RIB.

 

São Paulo, porém, não foi o único município do Estado a ostentar números positivos no índice: Campinas (+14,3%), Santos (+6,7%) e Guarulhos (+33,5%) apresentaram altas no período. Enquanto Ribeirão Preto (-9,7%) sofreu uma queda. 

 

Outros estados

 

Com o um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2023, o Rio de Janeiro também apresenta alta no número de compra e venda de imóveis, somando 4.283 transações em janeiro deste ano. Porém, com números de transações bem inferiores a São Paulo. Assim como Curitiba (PR), que registrou 3.311 processos de compra e venda, marcando um aumento de 17,7%.

 

Outras capitais que também cresceram foram Fortaleza (CE), com 998 registros (+7,9%), e Florianópolis (SC), com 1.140 processos desse tipo (+8,4%). Já Recife (PE) sofreu com uma queda de 10,3% frente a janeiro do último ano.

FONTE: ESTADãO IMóVEIS