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08/02/2019

Mercado imobiliário entra na mira de brasileiros e estrangeiros que residem fora do país

Investir no país de origem e ainda ter a possibilidade de ver o patrimônio crescer é um ótimo negócio

Investir no país de origem e ainda ter a possibilidade de ver o patrimônio crescer é um ótimo negócio. Grande parte dos brasileiros que mora fora do país está tendo, neste momento, uma possibilidade real de investimento seguro e rentável. É o que afirma Leirson Cunha, diretor-executivo de marketing da Netimóveis e vice-presidente das corretoras de imóveis da CMI-Secovi/MG.

 Ele explica que o mercado imobiliário brasileiro passa por um momento único, ideal para investimentos, e essa oportunidade já entrou no radar dos brasileiros ou estrangeiros que residem fora do país. O executivo, que acaba de voltar dos Estados Unidos, foi convidado para ministrar uma palestra em Boston (EUA) para brasileiros interessados em investir no Brasil. Ele conta que, na oportunidade, dezenas de pessoas tiveram a oportunidade de participar do encontro. “Muitos brasileiros que moram fora pensam em investir no Brasil, mas acabam não tendo ideia do que fazer com o dinheiro. Há um sentimento de otimismo com o cenário econômico brasileiro. O número de consultas tem crescido a cada dia”, garante o especialista.  

Leirson conta que o ano já começou com boas notícias no quesito valorização. “O preço nominal médio dos imóveis residenciais em 10 capitais brasileiras subiu 0,64% em 2018. Com isso, os preços no mercado imobiliário voltaram para o campo positivo após fechar em queda por três anos consecutivos: 2017 (-0,60%), 2016 (-2,26%) e 2015 (-0,20%). Segundo ele, os dados foram divulgados na segunda-feira, 21 de janeiro, pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), cuja pesquisa considera os valores de imóveis vendidos por meio de financiamento bancário.

 A pesquisa mostrou que, em 2018, oito das 10 capitais pesquisadas tiveram alta nos preços: Belo Horizonte (0,27%), Brasília (0,29%), Porto Alegre (0,40%), Goiânia (1,14%), Curitiba (1,17%), São Paulo (1,31%), Fortaleza (1,31%) e Salvador (1,33%). Na contramão, houve queda dos preços no Rio de Janeiro (-1,49%) e em Recife (-0,22%).

 Leirson ressalta que a realidade de hoje, com o dólar ainda em patamares elevados, representa uma oportunidade segura e rentável. “Aquelas pessoas que conhecem um pouco do mercado de ações sabem que se compra na baixa e se vende na alta e, no mercado imobiliário, não é diferente”, alerta. De acordo com o executivo, a hora agora é aproveitar o poder de compra e investir o quanto antes. “Com a melhora da economia, a valorização dos imóveis é certa”, garante.

 Ele explica que as taxas de juros também são fatores que contribuem para que este seja um momento tão especial no mercado imobiliário. Em 2018, o Banco Central fez o maior corte de juros dos últimos cinco anos. Com as sucessivas quedas das taxas, o financiamento imobiliário se torna cada vez mais atrativo e facilitado. “Se fizermos comparação com os anos anteriores, a disputa pelo mercado imobiliário aumentou muito e isso fez com que os bancos brasileiros baixassem suas taxas para se tornar mais competitivos.”

 PLATAFORMA -  Com base em dados coletados na plataforma imobiliária, a Netimóveis confirma uma evolução significativa do mercado entre 2016 e 2018 - reforçando as expectativas positivas para 2019. “As consultas ao site aumentaram 70% nos últimos dois anos. Além disso, a nossa carteira de imóveis aumentou 27% e já supera em 2019 a marca dos 100 mil imóveis em ofertas únicas (venda e locação), sem repetição”, garante o executivo.

 Ele ressalta ainda que a Netimóveis cresceu 53% em atuação de 2016 para 2018. “Saltamos de 229 para 351 cidades, nas quais compartilhamos negócios na América do Sul. E, em 2018, inauguramos nossa primeira unidade internacional na Europa, a Alphasul Netimóveis, na região de Algarve, em Portugal. Isso só confirma a melhora significativa do mercado e a nossa visão de um crescimento ainda maior para este ano”, acredita Leirson.

 

FONTE: CORREIO BRAZILIENSE