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05/06/2024

Meta do Minha Casa, Minha Vida deve ser batida antes do prazo, afirma Ministro das Cidades (Estadão Imóveis)

Jader Filho garante que construtoras não vão ficar sem financiamento para construir imóveis populares

Em meados de 2023, o Governo Federal reinaugurou o Minha Casa, Minha Vida com uma série de mudanças. Com as alterações nos limites de renda, o aumento do teto dos subsídios e a diminuição da taxa de juros, o Presidente Lula estabeleceu que a meta seria contratar 2 milhões de moradias pelo programa até 2026. O número, entretanto, deve ser atingido bem antes disso.

De acordo com o Ministro das Cidades, Jader Filho, até maio deste ano já foram mais de 735 mil novas unidades contratadas via MCMV. Durante um painel no Summit ABRAINC 2024, ele contou que a expectativa para 2024 é que 550 mil novas unidades enquadradas no programa sejam lançadas, sem contar as contratações via recursos do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).

 

Financiamento para setor

 

A solução do governo para atingir estes objetivos passa pela garantia de que haverá financiamento de projetos para as construtoras interessadas no segmento. “A mensagem que o Lula quer passar ao setor é que o fundo tem saúde financeira e que eu não veremos uma falta de recursos”, assegura Jader. 

“Temos o lançamento do novo PAC e já estamos em discussão com o Ministério do Trabalho para a ampliação do FGTS com um estimulo de R$ 20 e R$ 25 bilhões a mais de investimento”, enumera. “Só em 2024, são mais de 43 mil novas unidades lançadas no MCMV apenas com a atuação do FGTS futuro”, adiciona o Ministro.

 

Imóveis usados no Minha Casa, Minha Vida

 

Apesar do cenário positivo destacado pelo Ministro e por incorporadoras, Jader aponta que existem estados que são desconsiderados pelas construtoras que atuam no Minha Casa, Minha Vida. “Não falta ao programa imóveis enquadrados na Faixa 3 e localizado nas regiões Sudeste e Sul do Brasil”, contextualiza. 

Uma das estratégias encontradas para diminuir esse déficit é a expansão do programa para a compra de imóveis usados. “Se o estado não tem um lançamento novo, você vai impedir a pessoa de comprar um imóvel usado?”, questiona. “É importante respeitar as particularidades de cada estado para diminuir as desigualdades”, justifica o Ministro. 

FONTE: ESTADãO IMóVEIS