A prévia operacional da Mitre Realty no segundo trimestre veio morna, na avaliação do BTG Pactual, com as vendas líquidas de R$ 188 milhões sendo 7% maiores que o projetado enquanto os lançamentos de R$ 237 milhões foram 33% menos que os analistas Gustavo Cambauva e Elvis Credendio esperavam.
“O resultado foi razoável, com lançamentos fracos (explicado pela pandemia e demora em alvarás), mas as vendas foram fortes (com demanda aquecida)”, explica o relatório. O banco aponta que a empresa tem forte potencial de crescimento, com bom banco de terrenos e diretoria comprometida.
Já a prévia trimestral da Helbor foi considerada robusta, destacam Cambauva e Credendio, com vendas líquidas de R$ 432 milhões vindo 10% abaixo do que esperavam e lançamentos em R$ 751 milhões, 20% acima do projetado.
“Helbor apresentou bons números na sua prévia, com bom crescimento em lançamentos e vendas sólidas. Com os fundamentos do setor sólidos, as operações da Helbor devem crescer bastante”, escreve o banco.
O BTG Pactual tem recomendação de compra para Mitre Realty e Helbor, com preços-alvos em R$ 20 e R$ 13,50, respectivamente, potenciais de alta de 68,06% e 62,06% sobre os fechamentos de ontem.