Nos Estados Unidos, a WeWork tem uma linha de negócios denominada WeLive, de moradias compartilhadas. Há duas unidades - uma em Nova York e outra em Arlington, na Virginia -, em que os ocupantes podem escolher de studios privativos a dormitórios com quatro camas. Segundo a WeWork, o modelo possibilita que os membros possam se dedicar a suas "paixões e a vidas mais gratificantes", ao fazerem parte de uma comunidade "livre de esforços e repleta de amenidades".
Na unidade Lower Manhattan, em Nova York, aberta em abril de 2016, os preços dos studios privados começam em US$ 3.050, e quartos com quatro camas custam a partir de US$ 7.600. Já na unidade Crystal City, em Arlington, inaugurada em maio do mesmo ano, os ocupantes de studios pagam valores mensais a partir de US$ 1.500, e as mensalidades de quartos com quatro camas, têm preços de US$ 3.700 em diante. As áreas comuns dos prédios incluem cozinha, lavanderia e locais de convivência, como salas de jogos. São oferecidos café, chá, água e frutas.
Por enquanto, a WeWork não tem planos de expandir o formato para a América Latina.
No Brasil, há empresas que atuam no segmento de moradia estudantil. A Share Student Living, da Mitre Realty, por exemplo, entregou prédio de moradia estudantil nas proximidades da Universidade Presbiteriana Mackenzie, na cidade de São Paulo, no dia 6 de agosto. Com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 42 milhões, o prédio tem 222 camas, distribuídas em 17 andares. As unidades têm dormitórios contendo de uma a três camas.
O aluguel começa em R$ 1.390, com direito ao uso das áreas comuns - cozinha, lavanderia, áreas de estudos, academia, salas de jogos, bicicletário e piscina, além de limpeza semanal e serviço de concierge. Na primeira semana, 70% das áreas foram locadas. Outro projeto está sendo desenvolvido perto da Universidade de São Paulo (USP).
