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07/10/2022

Moura Dubeux aumenta lançamentos, vendas e adesões no 3º trimestre (Valor Econômico)

As vendas e adesões líquidas somaram R$ 358 milhões, alta de 4,3% na comparação anual

A Moura Dubeux aumentou o volume de lançamentos e de vendas e adesões líquidas no terceiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme prévia operacional divulgada nesta quinta-feira (6).

 

Foram dois prédios lançados, com valor geral de venda (VGV) potencial de R$ 390,3 milhões, alta de 16,1% ante o terceiro trimestre de 2021, mas queda de 30,5% na comparação com o segundo trimestre deste ano.

 

As vendas e adesões líquidas somaram R$ 358 milhões, alta de 4,3% na comparação anual e de 16,1% sobre o 2º trimestre. Ela contabiliza adesões porque trabalha com o regime de condomínio fechado, e não só com incorporação. Segundo Diego Villar, presidente, foi o segundo melhor trimestre da empresa em termos operacionais, atrás do 1º trimestre deste ano.

Os distratos foram 9,3% das vendas e adesões brutas no trimestre, alta de 2,1 ponto percentual ante o mesmo período de 2021 e de 1,9 ponto percentual na comparação com o trimestre deste anterior.

 

A velocidade de vendas, calculada pelo índice de vendas sobre oferta (VSO) foi de 22,4% no trimestre, recuo de 2,2 pontos percentuais na comparação anual e avanço de 1,5 ponto percentual ante o 2º trimestre. Para os últimos 12 meses, o VSO é de 55%, queda de cerca de um ponto percentual na comparação anual.

 

Em agosto, a empresa lançou o Beach Class Jaguaribe, em Salvador (BA), uma incorporação, e o Beach Class Marine, na Praia dos Carneiros (PE), pelo regime de condomínio fechado. O primeiro já foi 50% vendido e o segundo obteve 56% das adesões, até setembro. Os projetos são de unidades compactas, mas não de padrão econômico.

 

A empresa expandiu seu banco de terrenos em 12% no terceiro trimestre, para R$ 8,4 bilhões em VGV, e fechou o período com geração de caixa de R$ 14 milhões.

Dessa vez, a Moura Dubeux não sentiu no trimestre as pressões inflacionárias sobre o custo de obra, diz Villar. “Percebemos alguns movimentos de redução, como no alumínio, mas não chegamos ao ponto de deflação na construção.”

 

O executivo mantém postura de “otimismo com cautela” para o restante do ano. O cenário brasileiro é positivo, analisa, com queda de desemprego, crescimento do PIB maior do que previsto, boa confiança do consumidor, perspectiva de redução da taxa de juros e inflação que, apesar de alta, parece menos nociva no Brasil. Porém, o ambiente macroeconômico mundial e a disputa política nacional ainda preocupam.

 

Matéria publicada em 07/10/2022 

FONTE: VALOR ECONôMICO