A crise do novo coronavírus afetou diversos setores da economia, incluindo o mercado imobiliário. Num período de muitas incertezas, as empresas precisaram se reinventar e se adaptar ao novo normal para retomar o crescimento econômico previsto para 2020. O saldo, contudo, foi positivo.
De acordo com o Banco Central (BC), em dados divulgados em novembro do ano passado, os financiamentos imobiliários bateram recordes e chegaram a aproximadamente R$700 bilhões em outubro, no Brasil. Em Curitiba e região, os números também foram expressivos em 2020, com um aumento de 30% de novos empreendimentos lançados e um crescimento de 6,5% nas vendas, o que representa uma soma de R$2,4 bilhões. Os dados são da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR).
Adaptando-se aos cuidados no período de pandemia, a Construtora e Incorporadora Pride acompanhou o crescimento do setor imobiliário. Thiago Kuntze, sócio e diretor comercial da empresa, diz que o crescimento nas vendas é um reflexo das novas estratégias adotadas no mercado.
“Investimos muito em nossos canais de atendimento e no suporte aos nossos colaboradores. A expectativa era grande para 2020 e, então, chegou o período da pandemia”, conta. Segundo o sócio da Pride, foi necessário pensar fora da caixa de forma rápida, mas ao mesmo tempo mantendo intrínsecas as questões de segurança, qualidade e eficiência já entregues pela empresa. “Tivemos um crescimento de 542% nas vendas online e oferecemos aos nossos clientes a possibilidade de compra 100% digital, desde o primeiro contato até a assinatura do contrato, um processo seguro e ágil, que pode ser feito em até 24 horas, explica Thiago.
Há oito anos no ramo da construção civil, a Construtora e Incorporadora Pride preza pela experiência do cliente na compra do imóvel. Thiago conta que, além do processo comercial em si, a empresa oferece uma área de sucesso do consumidor, que envolve todo o processo de aquisição até o pós-venda. De acordo com o diretor, a premissa da Pride é zelar pela qualidade dos empreendimentos, construindo imóveis em que as pessoas não apenas queiram, mas gostem de morar e possam realizar o sonho de ter sua casa própria.
Ainda sobre o período da pandemia, Thiago conta que a empresa planejou as condições de venda para superar a crise e continuar crescendo. “No começo (da pandemia), achamos que as vendas seriam impactadas, porém, a Pride já explorava outros meios de comercialização, como o digital. Assim, foi possível uma adaptação mais rápida e eficaz. Passamos a oferecer condições mais vantajosas aos clientes e aumentamos o prazo. Durante a pandemia, no ano passado, os clientes que adquiriram o seu imóvel na Pride, começaram a pagar a entrada apenas em janeiro (de 2021). Isso diminui nosso fluxo de caixa, mas aumentamos as vendas”, explica.
Em 2020, a empresa lançou três novos empreendimentos na região de Curitiba: Moradas do Porto, no bairro Santa Cândida; Residencial Barcelona, no município vizinho de Pinhais e entregou as chaves para mais de 200 famílias no Recanto Portugal, em Fazenda Rio Grande. Além desses, a Pride está evoluindo com as obras London Park e do London Garden, em Londrina; Jardim das Araucárias e Recanto Brasil, em Ponta Grossa.
Com a vacina e a possibilidade de redução dos números da Covid-19, Thiago diz que a expectativa é das melhores. A previsão é de que sejam lançados 22 novos empreendimentos no Paraná – 14 deles em Curitiba e região. De acordo com o sócio e diretor da Pride, muitas medidas adotadas durante a pandemia serão incorporadas à rotina normal da empresa, inclusive nos novos imóveis. “Durante o home office, muitas empresas viram uma boa opção de redução de custos e, em alguns casos, de aumento de produtividade dos colaboradores. Pensando nisso, temos projetos de incluir em nossos empreendimentos espaços de lazer que também possam ser usados para o trabalho, como coworking, que tem a finalidade de compartilhamento de espaços e recursos de um escritório”, afirma o sócio da empresa.
Para manter o crescimento, Thiago diz que a Pride aposta, também, na continuidade da comercialização de empreendimentos para investidores. Com a queda da taxa Selic - a taxa básica de juros da economia brasileira –, que atualmente opera em 2%, a expectativa de retorno financeiro é grande por parte dos investidores, o que faz do ramo imobiliário um mercado promissor para superar a crise financeira causada pela pandemia