Notícias

14/07/2022

Os bairros do Rio com mais imóveis vendidos no primeiro semestre (Veja Rio)

Mercado imobiliário fechou primeiro seis meses de 2022 com queda de 8,6% em relação ao mesmo período de 2021, mas Zona Sul teve bom desempenho

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro fechou o primeiro semestre de 2022 com queda.

 

Em geral, houve no município uma pequena alta de 2,1% nas vendas em comparação a junho e maio deste ano. Entretanto, a comparação com junho do ano passado mostrou que as negociações caíram 8,6%. O destaque positivo foi o desempenho do mercado na Zona Sul, que registrou estabilidade nas comparações com 2021. A região também apresentou o terceiro mês seguido de alta na média móvel de três meses, chegando às 770 vendas de imóveis por mês. Por outro lado, a Zona Oeste teve uma queda de 11% em comparação com o mês anterior e 25,4% frente a junho de 2021. E a Zona Norte manteve uma atuação intermediária, com estabilidade em relação a maio e 13% de queda em relação a junho de 2021.

 

Os dados foram divulgados pela imobiliária HomeHub, que analisou a venda de imóveis na cidade ao longo do mês de junho, como foram os fechamentos do semestre e as expectativas para o segundo semestre do ano.

 

De todos os bairros analisados, só seis apresentaram alta em relação a 2021, sendo eles: Flamengo, Botafogo, Copacabana, Leme, Méier e Jardim Guanabara – só os dois últimos fora da Zona Sul. Santa Teresa registrou estabilidade e todos os outros bairros registraram queda na venda de imóveis.

 

A cidade do Rio como um todo apresentou queda tanto na comparação trimestral quanto na semestral. O segundo trimestre de 2022 registrou 13,4% menos unidades vendidas do que no mesmo período de 2021. E o primeiro semestre que se encerrou teve uma queda de 10,7% em unidades vendidas em relação ao primeiro semestre do ano passado. Nesse momento vale lembrar que 2021 estabeleceu níveis altos de vendas e que 2022 está vivenciando altas taxas de juros.

 

“Em 2018, que foi o último ano eleitoral que tivemos, os resultados do segundo semestre tiveram alta de 13% em comparação com o primeiro semestre. Guardadas as diferenças entre 2018 e 2022, cada ano tem seus trunfos e dificuldades, é possível que o semestre que se inicia agora apresente um crescimento de mercado entre 15 e 20% em relação ao que acabou de se encerrar”, analisa Fred Judice Araujo, sócio e cofundador da HomeHub.

 

Matéria publicada em 13/07/2022

FONTE: VEJA RIO