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19/06/2018

Pesquisa aponta que Goiânia tem o 2º m² mais barato entre 20 cidades brasileiras

A pesquisa FipZap, que apura o valor médio do m² em 20 cidades do Brasil, apontou que Goiânia tem o segundo terreno mais barato entre as localidades estudadas

A pesquisa FipZap, que apura o valor médio do m² em 20 cidades do Brasil, apontou que Goiânia tem o segundo terreno mais barato entre as localidades estudadas. O preço do m² na capital goiana, segundo o estudo, fica em R$ 4.112. Especialistas da área relatam que esse dado é um dos atrativos para investidores que compram e vendem imóveis ou até que escolhem se mudar de outros estados para Goiânia.

O diretor-presidente da Bambuí, Humberto Furlanetto, afirmou que observa um grande número de pessoas migrando de outras capitais consideradas mais caras para Goiânia. Segundo ele, muitos procuram maior qualidade de vida e conseguem imóveis de médio e alto padrão.

“Esses que migram para morar buscam apartamentos de médio a alto padrão, de 150 até 500 m² em regiões nobres. Falamos de setores como Oeste, Marista, Bueno e Jardim Goiás. Eles deixam apartamentos de até 100 m² em São Paulo, por exemplo, que custavam até R$ 900 mil e, pelo mesmo valor, conseguem imóveis de melhor qualidade aqui”, afirmou.

Humberto avaliou ainda que muitos goianienses avaliam os imóveis da capital como caros, mas não observam que em outras cidades o mesmo padrão é ainda mais oneroso. Para ele, é momento de investir e comprar enquanto os valores estão favoráveis.

“Além de ser a segunda cidade com m² mais barato, as construtoras entregam apartamentos decorados, equipados. Em outras regiões, muitos são entregues sem acabamento algum. Mesmo assim, os preços aqui ainda são melhores”, afirmou.

A corretora de imóveis Sandra Lee avalia que a compra de um imóvel pode ser uma boa opção de investimento em Goiânia. Segundo ela, o fato da capital ter um m² considerado de valor baixo é um dos grandes atrativos para quem investe no ramo.

“Algumas pessoas usam a compra de um imóvel na planta, por exemplo, como uma espécie de poupança forçada. Quem compra imóveis em regiões que estão em crescimento ou áreas nobres, por exemplo, tem valorização maior, mas hoje em dia tem mercado para vários tipos de investidores”, afirmou.

O também corretor Leandro Batista contou que entrou no ramo pouco depois de começar a investir no mercado imobiliário. Ele recorda que comprou um lote em uma região em crescimento e, quando a área se valorizou, conseguiu vender o terreno.

Como investidor e corretor, ele observa que, atualmente, a região norte da capital, com saídas para os municípios de Aragoiânia, Inhumas e Trindade, são boas para quem tem capital de até R$ 50 mil para investir. Já a região sul exige investimentos de cerca de R$ 170 mil.

“Quando enxergo que vai ter possibilidade de beneficiar a região vou comprar e espero valorizar. No caso de lotes, o retorno leva cerca de cinco anos ou mais, mas quem investe em apartamentos, para alugar ou vender, tem retorno mais rápido”, comentou.

FONTE: G1