O levantamento traz dados sobre o setor imobiliário e da construção civil em Maringá. A alta dos insumos para a construção podem refletir no prazo de entrega dos empreendimentos.
2020 foi um ano de grandes desafios, mas o setor da construção civil se manteve aquecido, inclusive como uma atividade essencial.
Em Maringá, um estudo contratado pelo Sinduscon/PR-Noroeste, Sindicato da Indústria da Construção Civil, e Sebrae/PR mostra que o estoque de imóveis à venda está baixo.
Segundo a pesquisa, foram lançados no ano passado, 19 empreendimentos em Maringá, entre imóveis verticais, comerciais e residenciais, ao todo foram 1.773 unidades. Mas, no mesmo período, foram comercializadas 2.136 unidades novas. Cerca de 60% foi comercializado. Com isso, caso não houvesse os lançamentos, o estoque teria se esgotado.
O presidente do Sinduscon/PR-Noroeste, Rogério Yabiku, analisa que o momento é bom para investimento em imóveis. Segundo ele, o setor da Construção Civil, apesar de estar em bom momento, enfrenta dificuldades com a alta dos insumos para manter os prazos. [ouça o áudio acima]
Ainda de acordo com a pesquisa, em Maringá, o perfil de imóveis com maior disponibilidade sobre a oferta lançada é o padrão econômico, de até R$ 190 mil, que responde por 22,5% dos empreendimentos lançados. Em seguida estão os empreendimentos de luxo, 18,4%, com valores que variam de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões. Os imóveis chamados de alto padrão, com valores entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, 18,1% sobre a oferta lançada e ocupam a terceira colocação.
Somente no primeiro trimestre de 2021, foram vendidas quase 900 novas unidades em Maringá. No total, a cidade tem 15,7% de estoque entre os novos empreendimentos, conforme a pesquisa