Os saques em caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 11,007 bilhões em outubro, segundo divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC). Esta é a quinta saída líquida mensal seguida.
Em setembro, houve captação (diferença entre entradas e saídas) negativa em R$ 5,349 bilhões. Em agosto, por sua vez, a modalidade havia registrado a maior a maior retirada líquida da série histórica iniciada em janeiro de 1995, com R$ 22,015 bilhões. Neste ano, a caderneta só registrou entrada líquida em maio, com ingresso de R$ 3,514 bilhões.
No mês passado, os brasileiros depositaram R$ 302,054 bilhões e sacaram R$ 313,061 bilhões na poupança. Desde o início deste ano, o investimento acumulou captação negativa em R$ 102,077 bilhões. Em 2021 como um todo, a modalidade registrou saída líquida de R$ 35,469 bilhões.
Após uma série de resultados negativos, o saldo total da poupança continuou abaixo de R$ 1 trilhão em outubro e totalizou R$ 987,713 bilhões. Em agosto de 2020, diante de desempenho significativamente positivo por vários meses seguidos em função da pandemia de covid-19, a caderneta havia superado a marca e permaneceu no patamar até julho deste ano.
O resultado de outubro se somou ao rendimento de R$ 6,287 bilhões creditados no período. Além disso, no mês passado, os recursos da caderneta aplicados em crédito imobiliário (SBPE) registraram saque líquido de R$ 9,426 bilhões. No caso do crédito rural (SBPR), houve saída de R$ 1,580 bilhão
Matéria publicada em 07/11/2022