O valor médio de venda dos imóveis teve um aumento de 0,48% em maio, de acordo com os dados da pesquisa FipeZap, que verifica os anúncios imobiliários em 50 cidades do país. Apesar da alta, a variação voltou a ficar abaixo da inflação, que está prevista em 0,68% para o mês, de acordo com as projeções de mercado para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No acumulado do ano, o avanço no preço dos imóveis é de 1,43% e, em 12 meses, sobe 4,36% -também abaixo da inflação, que, em um ano até maio, deve chegar a uma alta de 7,9%. Isso significa que, na prática, os imóveis estão perdendo valor, já que se valorizam em um ritmo menor do que o avanço do custo de vida. Descontada a inflação, a variação no valor de venda dos imóveis fica negativa em 3,27%, de acordo com o FipeZap.
A valorização dos imóveis, entretanto, é desigual. Entre as 16 capitais consideradas, Maceió (+14,02%), Manaus (+11,60%), Vitória (+11,44%) e Curitiba (+10,03%) lideram as altas, com variações que passam dos 10% em 12 meses. Na outra ponta, Belo Horizonte vê aumento de 2,73% e, o Rio de Janeiro, de apenas 2,06%. Em São Paulo, a variação nos 12 meses até maio foi de 4,31%.
É no Rio de Janeiro que está o metro quadrado mais caro entre as capitais, de R$ 9.530 em maio. A cidade é seguida por São Paulo (R$ 9.491/m²) e Brasília (R$ 8.214/m²). Os menores valores foram verificados em Campo Grande (R$ 4.368/m²), Goiânia (R$ 4.656/m²) e João Pessoa (R$ 4.678/m²).
O preço médio de venda em maio, consideradas as 50 cidades monitoradas, foi de R$ 7.615 por metro quadrado.