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27/06/2017

Preço médio na locação e na venda do m² de imóveis comerciais recua em maio, diz FipeZap 

Em 2017, até maio, o Rio de Janeiro e São Paulo lideram as quedas no valor médio de vendas, com 2,97% e 2,51%, respectivamente.

O quinto mês do ano registrou queda no preço médio nominal do metro quadrado (m²) dos imóveis comerciais (conjuntos e salas). Segundo a pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisa Econômica (Fipe), em parceria com o Zap Imóveis, a variação anual foi negativa em 4,17% e 5,82% nas vendas e nas locações, respectivamente.

Na comparação entre abril e maio deste ano, o valor médio nas vendas recuou 0,43% e nas locações, 0,49%. O Rio de Janeiro dominou as quedas no período, com retração de 1,57% no preço de venda e de 0,74% no aluguel. Porto Alegre, por outro lado, teve alta nos dois segmentos, subindo 0,24% nas vendas e 0,23% na locação.

O Rio de Janeiro é o município que apresenta o recuo mais elevado no acumulado de 12 meses, de 8,52% nas vendas. Na locação, a retração vista na cidade é de 11,54%.

Em 2017, até maio, o Rio de Janeiro e São Paulo lideram as quedas no valor médio de vendas, com 2,97% e 2,51%, respectivamente. Entre o preço médio das locações, Rio de Janeiro e Porto Alegre apresentam os recuos mais acentuados. A capital fluminense registrou queda de 2,19%, enquanto Porto Alegre, de 1,91%.

Até o momento, o Rio de Janeiro tem o valor mais caro por m² do País para a venda de imóveis comerciais, com R$ 10.937. Belo Horizonte registra o mais barato, com R$ 7.525. O valor médio do Brasil é de R$ 9.895.

Na locação, São Paulo apresenta R$ 45,03 por m², o valor mais caro de locação. Porto Alegre, com R$ 31,35, é a cidade com o menor preço na média. No País, preço médio está em R$ 42,02.

A cidade mais rentável é a capital paulista e a com menor rentabilidade é Porto Alegre.

O Índice FipeZap Comercial é calculado pela Fipe e acompanha o preço médio de conjuntos e salas comerciais de até 200 m² em quatro municípios brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre), com base em anúncios da internet.

FONTE: DCI