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22/03/2017

Preços de imóveis comerciais apresentam nova queda em fevereiro, diz FipeZap

O valor médio do m² dos imóveis comerciais anunciados nos municípios monitorados foi de R$ 10.061, para venda, e R$ 42,42 para locação.

O preço de imóveis comerciais registraram novo recuo em fevereiro. De acordo com o Índice FipeZap Comercial, que acompanha o valor médio de conjuntos e salas comerciais de até 200 m², a queda em casos de venda foi de 0,23%. No mesmo período, preços de locação ficaram 0,20% mais baratos. Na comparação com o acumulado nos últimos 12 meses, os preços de venda têm queda de 2,95, e os de locação, de 7,55%.

Segundo o levantamento, em termos reais, quando a inflação de 5,35% acumulada no período segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as quedas foram de 7,36% para venda, e de 11,75% para locação. O valor médio do m² dos imóveis comerciais anunciados nos municípios monitorados foi de R$ 10.061, para venda, e R$ 42,42 para locação.

A cidade do Rio de Janeiro registrou o maior valor médio do m² para venda, com R$ 11.242. Os bairros que registraram os valores mais caros são Leblon, com R$ 34.779, e Ipanema, com R$ 27.830. Por outro lado, Belo Horizonte teve o valor mais baixo, com R$ 7.548. Os bairros do Centro, com R$ 4.158, e da Floresta, com R$ 4.515, tiveram os menores valores.

No caso de locação, São Paulo tem o maior valor do m², com média R$ 45,39. As regiões com preços mais altos na cidade foram Itam, com média de R$ 67,02, e Alto de Pinheiros, com R$ 65,50. Ao mesmo tempo, Porto Alegre tem os menores preços, com R$ 31,49. O levantamento também comparou o investimento em pontos comerciais com uma alternativa de menor risco, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

O resultado revela que o investidor em imóveis tem registrado perdas. Em fevereiro, os donos de salas comerciais tiveram retorno médio de 2,2% com a locação. O FipeZap chega a este número ao combinar a renda média dos alugueis e a taxa de valorização de seus ativos. No período, o CDI, referência para aplicações financeiras no mercado rendeu 14%. 

FONTE: IG