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29/08/2024

Preços de imóveis residenciais aceleram em julho (Sinducon-SP)

Os preços dos imóveis residenciais financiados pelos bancos e pesquisados em dez capitais do país tiveram aumento médio de 1,06% em julho, acelerando em relação à alta de 0,85% observada em junho.

Os preços dos imóveis residenciais financiados pelos bancos e pesquisados em dez capitais do país tiveram aumento médio de 1,06% em julho, acelerando em relação à alta de 0,85% observada em junho. Com esse resultado, a taxa interanual também acelerou, passando de 11,65% em junho para 12,13% em julho.

Os dados são do IGMI-R (Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial) da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), pesquisados em parceria com o FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

Em São Paulo, os preços desses imóveis aumentaram 1,30% em julho, acelerando em relação aos 0,37% observados em junho. No acumulado de 12 meses até julho, a elevação foi de 11,32%, acima dos 10,43% observados no mesmo acumulado até junho.

Além de São Paulo, registraram elevações de preços: Belo Horizonte (2,61%), Goiânia (1,73%), Porto Alegre (1,39%), Salvador (0,91%), Curitiba (0,67%), Rio de Janeiro (0,63%), Fortaleza (0,62%), Recife (0,26%) e Curitiba (0,67%). Brasília registrou queda (-1,09%).

No acumulado de 12 meses até julho, além de São Paulo os preços aumentaram em Belo Horizonte (26,97%), Goiânia (18,08%), Curitiba (15,73%), Salvador (15,07%), Brasília (13,50%), Recife (10,63%), Rio de Janeiro (6,14%), Fortaleza (6,10%) e Porto Alegre (2,76%).

A variação acumulada pelo IGMI-R nos primeiros sete meses de 2024 foi de 8,10%, a maior taxa acumulada para esse período desde 2016, o que destaca o aquecimento do setor imobiliário em 2024, na visão da Abecip.

Para a entidade, a evidência de um crescimento real no mercado imobiliário, em um período de inflação controlada, corrobora o bom momento do setor. Esse cenário ressalta a resiliência e o dinamismo do mercado imobiliário, afirmando sua importância como um pilar fundamental da economia, capaz de se adaptar e prosperar mesmo em meio a desafios macroeconômicos, destaca a Abecip.

FONTE: SINDUSCON-SP