Os dados são do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito e Poupança). No acumulado de 12 meses até junho, os preços se elevaram de 11,24% em maio para 11,65% em junho – maior taxa interanual registrada desde junho de 2023, quando o acumulado foi de 12,07%.
Na cidade de São Paulo, o preço médio variou 0,37% em junho, acelerando em relação aos 0,32% registrados em maio. No acumulado de 12 meses, o aumento foi de 10,43% em junho, ante 10,58% em maio.
Além de São Paulo, em junho registraram-se aumentos em: Belo Horizonte (4,12%), Brasília (1,92%), Porto Alegre (1,64%), Goiânia (0,97%), Curitiba (0,80%), Fortaleza (0,77%), Recife (0,70%), Salvador (0,22%) e Rio de Janeiro (0,17%).
No acumulado de 12 meses até junho, além de São Paulo houve aumentos em: Belo Horizonte (24,32%), Goiânia (16,81%), Curitiba (16,29%), Brasília (15,44%), Salvador (14,77%), Recife (10,53%), Rio de Janeiro (6,43%), Fortaleza (5,77%) e Porto Alegre (1,83%).
Na análise da Abecip, o cenário atual sustenta um bom momento para o setor imobiliário. A evidência de um crescimento real de preços no mercado imobiliário, em um período de inflação controlada, ressalta o potencial de investimento e a atratividade do setor.
Segundo a entidade, esse cenário destaca a resiliência e o dinamismo do mercado imobiliário como um componente crucial da economia, capaz de se adaptar e prosperar mesmo diante de desafios macroeconômicos.