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25/10/2024

Preços dos imóveis residenciais aceleram em setembro (Sinduscon-SP)

Em São Paulo, ritmo de aumento desacelerou: 0,88% no mês e 11,43% em 12 meses

Os preços dos imóveis residenciais pesquisados em dez capitais do país aumentaram 1,01% em setembro, acelerando em relação à elevação de 0,83% registrada em agosto. No acumulado de 12 meses até setembro, a variação foi de 12,42%, acelerando na comparação com os 12,27% do acumulado até agosto.

Os dados são do Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R), da Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Na cidade de São Paulo, os preços dos imóveis se elevaram em 0,88%, desacelerando em relação ao 1,20% de agosto. No acumulado de 12 meses até setembro, a elevação foi de 11,43%, denotando ligeira desaceleração na comparação com os 11,73% até agosto.

Além de São Paulo, registraram aumentos de preços em setembro: Curitiba (3,85%), Fortaleza (1,79%), Belo Horizonte (1,77%), Rio de Janeiro (1,28%), Salvador (1,16%), Goiânia (0,29%) e Recife (0,28%). Os preços se reduziram em Brasília (-3,56%) e Porto Alegre (-0,31%).

No acumulado de 12 meses até setembro, além de São Paulo registraram elevações: Belo Horizonte (27,09%), Goiânia (20,37%), Curitiba (18,95%), Salvador (14,26%), Recife (9,07%), Brasília (8,14%), Rio de Janeiro (7,71%), Fortaleza (7,15%) e Porto Alegre (2,14%).

A variação acumulada do IGMI-R nos primeiros nove meses de 2024 alcançou 10,10%, a maior para esse período desde 2022.

No acumulado de 12 meses, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou, subindo de 5,23% em agosto para 5,48% em setembro. E o IPCA havia acumulado 4,42% nos 12 meses até setembro.

Na avaliação da Abecip, o cenário atual reforça o aquecimento e o bom momento do setor imobiliário. O crescimento real observado no mercado imobiliário, mesmo em um contexto de inflação dentro da faixa de tolerância da meta, reforça o bom desempenho do setor.

De acordo com a entidade, esse cenário destaca não apenas a resiliência, mas também a capacidade de adaptação e o dinamismo do mercado imobiliário, que continua a se consolidar como um pilar essencial da economia, capaz de prosperar mesmo diante de desafios macroeconômicos.

FONTE: SINDUSCON-SP