A procura por imóveis usados e o agendamento de visitas cresceram, na Região Metropolitana de São Paulo, na última semana, em relação às anteriores, desde o início da crise decorrente da pandemia de covid-19, mas o número de propostas e de vendas de unidades ainda não apresentam o mesmo comportamento, segundo o vice-presidente de intermediação imobiliária do Secovi-SP, Claudio Hermolin.
A pesquisa Termômetro Semanal de Compra, Venda e Locação do Secovi-SP, realizada de 11 a 13 de maio, apontou que, das empresas entrevistadas, 27% informaram aumento do atendimento a clientes, na comparação com a semana anterior, 31% disseram que houve queda, e 42% falaram de estabilidade. Entre os dias 4 e 6 de maio, a fatia dos que informaram redução era de 34%, e estabilidade, 39%.
Em relação ao agendamento de visitas (incluindo as virtuais), 36% disse haver estabilidade. A parcela de crescimento e diminuição foi a mesma, de 32%. Segundo Hermolin, as visitas físicas têm sido possíveis nas casas à venda. Nos apartamentos, a decisão depende de cada condomínio.
No caso de propostas de aquisição de unidades, metade das entrevistadas informou estabilidade, 32% disseram ter registrado queda, enquanto houve aumento em 18%. As vendas ficaram estáveis para 39% das empresas consultadas, cresceram para 20% e diminuíram para 41%.
O vice-presidente do Secovi-SP ressalta que, no mercado de locação de usados, o número de propostas e de fechamento de contratos está superior ao registrado nas operações de compra e venda. “Quando as pessoas se sentem inseguras em fazer um investimento alto na compra de um imóvel, o aluguel é uma boa opção”, diz.
Houve incremento do volume de propostas, segundo 29% das entrevistadas, diminuição, conforme 26% e estabilidade, de acordo com 46%. Das empresas consultadas, 60% informaram estabilidade no fechamento de contratos, 17%, aumento e 23%, redução.