A Propdo, startup israelense que fornece software para ajudar em decisões do mercado imobiliário e atua desde junho no Brasil, fez uma análise de 15 bairros paulistanos favoráveis a investimentos em imóveis, dividindo-os nas categorias “maior rendimento”, “menores riscos” e com “potencial futuro” (veja acima).
Na primeira categoria aparecem vizinhanças que têm chances maiores de apresentar um rendimento médio de aluguel próximo a 7% ao ano.
Em Higienópolis, por exemplo, um apartamento de dois quartos com preço médio renderia, também em média, 6% ao ano. A região apresenta uma baixa chance de eventos de impacto futuros, forma da Propdo nomear as mudanças muitos transformadoras em um local, como uma nova estação de metrô ou novos parques e shoppings. São eventos que podem afetar, para cima ou para baixo, o rendimento de uma unidade.
A Vila Leopoldina aparece com rendimento médio de 7%, ao levar em conta um preço médio de R$ 650 mil para um apartamento de dois quartos.
Na categoria de imóveis com “menores riscos” estão propriedades que tendem a se valorizar, porque ficam em regiões com aumento da demanda por aluguéis. Porém, o risco baixo também envolve menos retorno financeiro, entre 4,5% e 5% ao ano.
Constam na lista bairros já muito valorizados, como Pinheiros, Itaim Bibi e Vila Olímpia. Em Pinheiros e no Itaim, a chance de eventos de impacto futuro é grande, enquanto nos bairros de Cerqueira César e Jardim Paulista é considerada baixa.
A Propdo considera bairros “com potencial futuro” algumas regiões que ficam próximas ao centro expandido de São Paulo, mas com preço ainda mais baixo do que no miolo da capital. “Pensando no investimento com retorno a longo prazo e nos projetos de desenvolvimento esperados para esses bairros, há alguns atrativos para os investidores”, afirma o gerente da proptech no país, Nathan Varda.
Nessa lista, quatro dos cinco bairros apresentam chance grande de eventos de impacto futuros, por serem regiões em transformação, como o Butantã e a Barra Funda. O rendimento médio fica entre 4,5% e 6% ao ano.
Varda destaca que, para investir em imóveis, “o mais importante é ter em mente que todo investimento apresenta um risco”, e que é necessário analisar esse impacto antes de fazer o aporte financeiro.
Matéria publicada em 17/12/2022
