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27/04/2021

Retorno do aluguel de imóveis comerciais fica em 5,44% ao ano, aponta FipeZap

Valor calculado fica acima da poupança e de investimentos de renda fixa que seguem o CDI

O retorno dos investimentos em imóveis comerciais atingiu 5,44% ao ano, considerando os preços de venda e locação do mês de março, de acordo com levantamento do FipeZap, que monitora anúncios de salas e conjuntos comerciais de até 200 m2 em 10 cidades brasileiras.

A rentabilidade é calculada pelo valor médio pago nos imóveis e o preço cobrado no aluguel no mês de análise. Para os imóveis comerciais, o desempenho é superior que o visto em imóveis residenciais (4,68% ao ano).

O cálculo serve de base para o investidor ter uma ideia do quanto pode ganhar com locação ao comprar um imóvel. Com base no resultado de março, ele receberia 5,44% ao ano do valor investido na compra.

O preço de compra e de aluguel dos imóveis comerciais vem passando por leves altas, mas seguem abaixo da inflação. Em março, o preço de venda subiu 0,07% contra 0,93% registrado na inflação IPCA. Neste primeiro trimestre de 2021, a alta acumulada foi de 0,20% no valor de venda e 0,41% na locação.

‘Em meio à pandemia, tanto os preços de venda quanto de locação acumulam queda nominal (sem considerar a inflação) de 1,02% e 0,75%, respectivamente, nos últimos 12 meses. Mesmo nas cidades que apresentaram alta, o avanço de preços ficou bem abaixo da inflação do período.

Em Curitiba, o aumento foi de 1,90%, em Campinas, 1,32%, e em São Paulo, 0,86%, enquanto a inflação IPCA teve acúmulo de 6,10% e o IGP-M, que serve como base para reajuste de aluguel, subiu 31,10%.

O preço de venda caiu em Brasília (-11,31%), Porto Alegre (-3,79%), Belo Horizonte (-3,76%), Niterói (-3,37%), Rio de Janeiro (-2,54%) e Florianópolis (-0,50%).

Já o valor de locação avançou em Niterói (+2,28%), São Paulo (+1,60%), Salvador (+1,33%), Porto Alegre (+1,12%) e Florianópolis (+0,20%) e recuou no Rio de Janeiro (-6,42%), em Brasília (-2,98%), Curitiba (-1,45%) e Belo Horizonte (-0,43%). 

FONTE: VALOR ECONôMICO