O ritmo intenso de crescimento da construção civil – que cresceu 9,7% – levou ao incremento das atividades do mercado imobiliário, com o crédito imobiliário impulsionando as vendas de imóveis.
Neste cenário, o país fechou o ano de 2021 com a geração de mais de 2,7 milhões de novos postos de trabalho com carteira assinada, outro recorde da década. De acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), foram criadas 118.745 novas vagas no Estado, entre janeiro e outubro de 2021.
A Bahia permaneceu à frente de Pernambuco (+81.507 postos) e Ceará (+72.747 postos). O Estado registrou investimentos na área da construção civil, como os feitos pela incorporadora Moura Dubeux, que resultaram na geração de novos postos de trabalho. Em 2021, a empresa ofereceu 1.000 novas vagas na Bahia. Para este ano, a previsão é criar 1.300 empregos.
Já a Prima Empreendimentos ativou 300 novos empregos diretos, na Bahia, durante o ano passado. Tem expectativa de abrir 400 novas vagas de trabalho este ano, com o avanço das obras na Costa dos Coqueiros.
Para o diretor-executivo da ACT Assessoria para Crédito Imobiliário, Antonio Carlos Oliveira, a análise desses números demonstra que apesar das oscilações da economia a demanda por imóveis se mantém forte, o que traz boas expectativas em razão dos efeitos multiplicadores positivos do setor.
“Os financiamentos imobiliários promovem movimentação da economia local ao integrar engrenagens da cadeia produtiva da construção civil, incluindo engenheiros, arquitetos, construtores, operários e demais profissionais que atendem aos novos empreendimentos, assim como às reformas de imóveis”, afirmou o especialista.
(Matéria publicada em 10/03/2022)