Sem alarde, o Santander eleva a taxa mínima de financiamento imobiliário em um ponto percentual, para 7,99% ao ano mais a taxa referencial (TR). Com isso, torna-se o primeiro dos grandes bancos a fazer um ajuste após o início do ciclo de alta de juros iniciada pelo Banco Central, em março.
A iniciativa marca, provavelmente, o início de uma rodada que pode elevar as taxas mínimas em outras instituições. Segundo o executivo de um grande banco, o mercado, em geral, espera para ver quem faz o primeiro movimento antes de seguir esses passos.
Em resposta enviada por e-mail ao Valor, o Santander afirma que “o atual ciclo de elevação da Selic afeta a curva de juros no longo prazo, influenciando as taxas do financiamento imobiliário”.
De acordo com o banco, “os juros da modalidade, agora, partem de um patamar de 7,99% ao ano, um dos mais baixos da série histórica e mantendo-se atrativo em um momento que segue oportuno para quem pretende adquirir imóvel financiado”.
No comunicado, o Santander reafirma “o seu compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições, permanecendo com a oferta de crédito imobiliário atrelado à TR, que possui menos volatilidade do que os produtos indexados (poupança e IPCA)”.