O saque líquido de recursos da caderneta de poupança - a diferença entre as retiradas e a captação - atingiu em novembro R$ 12,377 bilhões, o maior para o mês em termos nominais em toda a série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 1995.
Os saques foram recorde para o mês tanto no crédito imobiliário (R$ 9,254 bilhões) quanto no crédito rural (R$ 3,123 bilhões).
Até então, o maior saque líquido da poupança como um todo em novembro tinha sido registrado em 2015, quando ficou em R$ 1,302 bilhão. O número de 2015 também marcava a última vez, até o anúncio de ontem, em que houve saque líquido da poupança em novembro. De 2016 a 2020, a modalidade vinha registrando no mês captação líquida.
Em outubro deste ano, houve saque líquido de R$ 7,430 bilhões. O acumulado do ano até novembro mostra saque líquido de R$ 43,156 bilhões.
Em novembro de 2020, houve captação líquida de R$ 1,479 bilhão. No ano passado como um todo, a captação foi de R$ 166,3 bilhões.
O resultado de novembro deste ano se somou ao rendimento de R$ 3,648 bilhões creditado no mês. Assim, o saldo total somou R$ 1,018 trilhão.
