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03/03/2022

Venda de imóveis aumenta e aquece mercado imobiliário no Alto Tietê

O setor registrou um crescimento de 12,8% nas vendas de imóveis novos em 2021, segundo estudo feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Mesmo com a alta dos preços e na inflação, o mercado imobiliário registrou um aumento de 12,8% nas vendas de imóveis novos em 2021, segundo estudo feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Essa alta foi registrada, principalmente, por conta de famílias querendo sair do aluguel e buscando um espaço maior. O assistente administrativo Jeferson Willian Sousa de Lourdes já estava planejando sair da casa dos pais e a pandemia de Covid-19 adiantou o processo.

"Logo quando tudo fechou, eu percebi que estava sobrando um pouco de dinheiro, porque eu saía bastante e como não tinha para onde ir, você vai vendo que o seu capital ele está mais, poderia investir numa outra coisa e aí foi onde eu tomei a decisão de comprar um apartamento", diz. 

"Eu fui pesquisando, fui vendo preço do aluguel na cidade, quanto ficaria a parcela e eu vi que se por acaso surgisse qualquer imprevisto referente ao pagamento eu conseguiria me manter tranquilo, porque comparando o aluguel e a parcela do apartamento, o investimento que eu tenho aqui hoje é bem menor do que um aluguel em qualquer outro lugar", completa. 

O assistente administrativo, de 27 anos, está focado agora na decoração do espaço. Ele conta que o processo desde a pesquisa pelo imóvel ideal até a entrega das chaves foi rápido e quase todo feito de forma on-line. 

"As dúvidas que eu tinha ia tirando com a corretora, ia pesquisando e foi bem tranquilo, não precisei correr atrás de muita coisa. A corretora deu um auxílio legal". 

Mercado aquecido

A alta nas vendas também está sendo sentida no Alto Tietê. Fernanda Crivellari atua como correta há cinco anos na região e já sentiu os reflexos positivos. 

"Muitas pessoas que moravam em aluguel deram esse passo para o primeiro imóvel, pra ter aquela tranquilidade, porque a pandemia pode ter dado aquele impacto emocional, a questão de insegurança, de repente estando no imóvel próprio deixa a família mais tranquila", explica a corretora. 

"E quem morava em um imóvel de dois dormitórios, por exemplo, procurou mais um perfil de três dormitórios ou mudança de um apartamento para casa, para ter um pouco mais de liberdade", pontua. 

(Matéria publicada em 02/03/2022)

FONTE: G1