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08/03/2019

Venda de imóveis novos no Brasil crescem 19,2% em 2018, diz CBIC

No último trimestre do ano passado as vendas cresceram 23,3%, na comparação com o trimestre anterior. Face ao último trimestre de 2017, o aumento foi de 4,4%

Segundo a pesquisa indicadores imobiliários nacionais da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), realizada em parceria com o Senai Nacional, o comércio de imóveis novos no Brasil aumentou 19,2% em 2018, alcançando 120.142 unidades vendidas. Com relação aos lançamentos imobiliários, o levantamento apontou que 98.562 unidades foram lançadas em 2018, um aumento de 3,1% frente ao ano anterior.

No último trimestre do ano passado as vendas cresceram 23,3%, na comparação com o trimestre anterior. Face ao último trimestre de 2017, o aumento foi de 4,4%. Já os lançamentos, nos últimos três meses do ano passado, cresceram 45,1% em relação ao penúltimo trimestre, mas tiveram queda de 9,0% frente ao mesmo período de 2017.

A oferta final, por sua vez, teve um leve crescimento, 0,4% em relação ao trimestre anterior, e uma queda de 10,8% na comparação com o mesmo trimestre de 2017.

De acordo com o presidente da Câmara Brasileira da Construção (CBIC), José Carlos Martins, os resultados apurados nos últimos três meses do ano passado foram os melhores da série histórica.

“Em 2018 os financiamentos com a poupança subiram 33% e os financiamento com FGTS cresceram 10%. São números que nos permitem inferir um crescimento muito bom, mas para voltarmos a índices de 2014 ainda é necessário que o país crie uma série de situações para destravar o investimento, principalmente na parte de concessão de crédito para as empresas menores, que ficaram muito fragilizadas com esse período de crise”, afirma o presidente.

Minha Casa Minha Vida - Apesar dos resultados positivos, a pesquisa da CBIC aponta que houve queda de mais de 80% nas contratações do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que passaram de 78 mil em janeiro de 2018 para 14 mil em janeiro de 2019. O resultado, segundo Martins, é motivado por fatores como a transição de governo. “Nos preocupa como isso ficará na sequência, mas temos sinalizações de que será resolvido”, alertou.

FONTE: AECWEB