Desde 2013 não se vendiam tantas casas e apartamentos no Rio. Graças à combinação de juros baixos na primeira metade do ano e home office, houve 44,8 mil transações com imóveis residenciais usados na cidade em 2021. O dado é de levantamento da área de Inteligência Imobiliária da Brasil Brokers.
O número representa um crescimento de 35% na comparação com 2020 — abalado pelo choque inicial da pandemia — e ficou apenas 5,5% abaixo do registrado em 2013, quando a crise gerada pelas consequências da Lava Jato e pela instabilidade política ainda não havia se instalado.
Geograficamente, a Zona Oeste concentrou 44% dos negócios, com destaque para a Barra da Tijuca, que atraiu 11% do volume total. A Zona Norte respondeu por 28%, enquanto a Zona Sul registrou 21%, e o Centro, apenas 7%.
Como os valores dos imóveis variam no tempo, o estudo leva em conta o número de transações imobiliárias, não os preços de venda. Os dados desconsideram vendas de imóveis na planta