A incorporadora Moura Dubeux, que atua em estados do Nordeste, no médio e alto padrão, atingiu no quarto trimestre vendas e adesões líquidas de R$ 397 milhões, alta de 44,7% sobre o mesmo período de 2022.
Já os lançamentos caíram 20% no mesmo intervalo, para R$ 448,5 milhões, em cinco projetos.
A velocidade de venda, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO), cresceu 3,2 pontos percentuais no intervalo, para 17,9%. Os distratos somaram R$ 45 milhões, mais do que os R$ 36 milhões do último trimestre de 2022, mas caíram em proporção sobre as vendas brutas: passaram de 11,6% para 10,2% do total comercializado.
A empresa apresentou, de outubro a dezembro, um consumo de caixa de R$ 61,7 milhões. Segundo material que acompanha a prévia, há relação com o ciclo de entrega de empreendimentos lançamentos após a abertura de capital da empresa, ocorrida em 2020. O ciclo se aproxima da conclusão, de acordo com a empresa. Foram entregues 626 unidades no trimestre e 1 mil no ano.
Em todo 2023, a Moura Dubeux apresentou queima de caixa de R$ 169,2 milhões.
A companhia registrou vendas e adesões líquidas de R$ 1,48 bilhão no ano passado, crescimento de 10,2% sobre 2022 e valor recorde para o negócio. Os lançamentos recuaram 13,6%, para R$ 1,6 bilhão em valor geral de venda (VGV).
A VSO acumulada de 12 meses, ao final de 2023, era de 45,6%, pequena queda de 2,3 pontos percentuais em um ano.
A incorporadora tem projetos e terrenos em sete dos nove estados do Nordeste. Só não trabalha, atualmente, no Maranhão e no Piauí.
Ao final de 2023, o banco de terrenos da Moura Dubeux somava R$ 8,7 bilhões em VGV potencial