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29/09/2020

Vendas de imóveis em São Paulo já superam nível pré-pandemia

A tão almejada recuperação em ‘V’ se tornou realidade no mercado imobiliário da cidade de São Paulo, onde as vendas já superam os níveis registrados antes da chegada da pandemia

A tão almejada recuperação em ‘V’ se tornou realidade no mercado imobiliário da cidade de São Paulo, onde as vendas já superam os níveis registrados antes da chegada da pandemia. Em agosto, foram vendidos 6.350 apartamentos novos, 46,3% a mais do que o de julho e 35% acima de agosto do ano passado. Já no acumulado dos últimos 12 meses, foram vendidas 48.885 unidades, alta de 17,1% na comparação com os 12 meses anteriores. Os dados são do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

Animados. A melhora das vendas mês a mês foi o sinal esperado por empresários para abrir os estandes cujos projetos haviam sido adiados por conta da quarentena e do clima de incertezas sobre os rumos do País. Os empreendimentos lançados em agosto alcançaram 8.039 unidades, disparada de 207,5% em relação a julho (quando os novos projetos permaneciam represados) e 26,4% acima de agosto do ano passado (quando o mercado ainda estava aquecido). Em 12 meses, os lançamentos somam 54.852 unidades, alta de 1,4%.

Recorde. A pesquisa do Secovi-SP mostrou que o mês de agosto foi o mais forte em vendas e lançamentos desde o início da pesquisa, em 2004. Além disso, foi o quarto mês consecutivo de crescimento das vendas e consolida o movimento de retomada observado a partir de maio, na visão do sindicato.

Meio a meio. Do total de residências vendidas no último mês, metade foi de unidades classificadas como econômicas, isto é, inseridas no programa Casa Verde e Amarela (novo nome do Minha Casa Minha Vida), enquanto a outra metade são dos segmentos de médio e alto padrão.

Corrida. O principal fator para o reaquecimento do mercado imobiliário tem sido os juros baixos, que tornam o financiamento mais interessante que o aluguel em muitos casos, e em outras situações atrai investidores que antes deixavam o dinheiro parado em aplicações de renda fixa. 

FONTE: ESTADO DE S. PAULO