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19/10/2015

Vendas de imóveis na China avançam 18,2% de janeiro a setembro

A China cortou as taxas de juro cinco vezes desde o ano passado, e recentemente, reduziu a entrada mínima para compra de casas de 30% para 25%, exceto nas cidades mais ricas, as chamadas cidades de primeira linha.

O crescimento nas vendas de moradias na China perdeu algum impulso em setembro, enquanto o investimento no desenvolvimento imobiliário manteve-se lento. As vendas de casas e apartamentos subiram 18,2%, para 4,79 trilhões de yuan (US$ 754 bilhões) de janeiro a setembro deste ano, ligeiramente inferior se comparadas com a alta de 18,7% registrada nos primeiros oito meses deste ano, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Escritório Nacional de Estatísticas.

Se consideradas somente as vendas de setembro, houve alta de 15,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em agosto, a venda de habitações havia recuado 31,5% em relação ao mesmo mês de 2014, segundo cálculos do “The Wall Street Journal” com base em números do NBS.

As vendas de habitação se recuperaram em 2015 após uma recessão mais acentuada do que o esperado em 2014, uma vez que os formuladores de políticas monetárias do Japão decidiram neste ano flexibilizar as restrições às compras de imóveis e cortar os custos das hipotecas, com a intenção de estimular os negócios.

A China cortou as taxas de juro cinco vezes desde o ano passado, e recentemente, reduziu a entrada mínima para compra de casas de 30% para 25%, exceto nas cidades mais ricas, as chamadas cidades de primeira linha.

O investimento no desenvolvimento imobiliário na China nos primeiros nove meses deste ano subiu 2,6%, para 7,05 trilhões de yuan, desacelerando ante o crescimento de 3,5% registrado nos primeiros oito meses deste ano e registrando o ritmo mais lento de crescimento desde o início de 2009.

O número de construções iniciadas, residenciais e comerciais, caiu 12,6% nos primeiros nove meses deste ano, para 1,15 bilhão de metros quadrados. Nos oito primeiros meses deste ano, houve um declínio de 16,8%.

Os incorporadores chineses estão focados em reduzir estoques e receosos de investir continuamente em cidades menores, compensando com novos projetos em grandes cidades, como Pequim e Xangai, onde a demanda permanece forte. 

 

FONTE: VALOR ONLINE