cidade de São Paulo, representando aumentos de 25,8% em relação a julho e de 21,4% na comparação com agosto do ano passado. No acumulado de 12 meses até agosto, foram vendidas 92,5 mil unidades, 26% a mais que no acumulado dos 12 meses imediatamente anteriores.
Os dados são da pesquisa mensal do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses, 53% correspondem a unidades econômicas e 47% a de outros mercados.
Em agosto, foram lançadas 9.036 unidades residenciais, correspondendo a elevações de 51,2% na comparação com julho e de 42% em relação a agosto de 2023. No acumulado de 12 meses até agosto, foram lançadas 90,9 mil unidades – 61% corresponderam a imóveis econômicos e 39% a de outros mercados. Este acumulado representou 28% a mais que o dos 12 meses imediatamente anteriores.
VGV e VSO
O VGV (Valor Global de Vendas) totalizou R$ 4,2 bilhões em agosto, aumento de 23,2% em relação a julho, mas queda de 13,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
No acumulado de 12 meses até agosto, o VGV foi de R$ 49,5 bilhões, divididos entre imóveis de outros mercados (75%) e econômicos (25%). Esse acumulado cresceu 21% na comparação com o dos 12 meses imediatamente anteriores.
O indicador VSO (Vendas Sobre Oferta, que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas) foi de 15,3% em agosto – aumentos de 24,4% na comparação com julho e de 30,8% em relação ao mesmo mês de 2023.
No acumulado de 12 meses até agosto, o VSO foi de 61%, representando elevação de 1,1% na comparação com o acumulado até julho, e de 13% em relação ao acumulado até agosto do ano passado.
Ao final de agosto, havia 54,1 mil unidades disponíveis para venda na capital paulista, entre imóveis na planta (32%), em construção (66%) e prontos (2%), lançados nos últimos 36 meses. Do total, 53% correspondiam a imóveis de outros mercados e 47% a econômicos. O VGO (Valor Global da Oferta) totalizava R$ 37,9 bilhões, divididos entre imóveis de outros mercados (83%) e econômicos (17%).
Dormitórios, área útil e preços
Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se em agosto em quase todos os indicadores: 71% das unidades lançadas (6.448 unidades), 63% das vendas (6.090 unidades), 62% da oferta (33.691 unidades), 48% do VGV (R$ 2,026 bilhões) e 37% do VGO (R$ 13,89 bilhões). O maior VSO (19,8%) foi dos imóveis com 1 dormitório.
Imóveis na faixa de 30m² e 45m² de área útil lideraram em quase todos os indicadores: 69% dos lançamentos (6.250 unidades), 58% das vendas (5.653 unidades), 52% da oferta (28.058 unidades), 38% do VGV (R$ 1,598 bilhão) e 23% do VGO (R$ 8,7 bilhões). O maior VSO (20,9%) foi para a faixa de área com menos de 30 m².
Os imóveis com valores até R$ 264 mil lideraram com 38% em lançamentos (3.448 unidades), 39% nas vendas (3.769 unidades), 29% da oferta (15.512 unidades) e o maior VSO (19,5%). O maior VGV ficou com os imóveis com faixa entre R$ 350 e R$ 700 mil, com 23% (R$ 958,1 milhões). Já o maior VGO foi dos imóveis com preço acima de R$ 2,1 milhões com participação de 35% (R$ 13,3 bilhões).
Econômicos e outros mercados
Em agosto, 67% das unidades lançadas e 59% das unidades vendidas foram enquadradas como econômicas (MCMV), correspondendo, em termos absolutos a 6.036 unidades lançadas e 5.786 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 25.322 unidades (47%), com VSO de 18,6%.
Os outros mercados registraram 3.000 unidades lançadas, 3.958 unidades vendidas, oferta final de 28.752 unidades e VSO de 12,1%.
Zonas da cidade
A Zona Sul liderou nos indicadores: as vendas corresponderam a 30% (2.896 unidades), a oferta final com 32% (17.418 unidades), VGV 35% (R$1,485 bilhão) e VGO 38% (R$ 14,5 bilhões).
A Zona Oeste registrou o maior VSO (18,3%); a Zona Leste, a maior quantidade de lançamentos, com 43% (3.902 unidades).