Um total de 10.482 unidades residenciais novas foi comercializado em março na cidade de São Paulo, representando aumentos de 58,8% em relação a fevereiro, e de 47,2% na comparação com março de 2023.
Os dados são do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). No acumulado de 12 meses até março, foram vendidas 82,6 mil unidades, um aumento de 16% na comparação com o acumulado de 12 meses até março de 2023. Já os lançamentos totalizaram 8.281 unidades em março, elevações de 85,4% em relação a fevereiro e de 19,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
Valor das Vendas aumenta Em março, o Valor Global de Vendas (VGV) foi de R$ 6 bilhões, 85,2% maior que o de fevereiro e 62,8% acima do realizado em março de 2023. No acumulado de 12 meses, o VGV totalizou R$ 47,8 bilhões, aumento de 33% na comparação o acumulado até o mesmo mês do ano passado. O indicador de Vendas Sobre Oferta (VSO, que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas) foi de 15,5% em março, elevações de 55% na comparação com fevereiro, e de 56,5 em relação a março de 2023.
No acumulado de 12 meses, o VSO foi de 57,7%, aumentos de 3,4% em relação a fevereiro e de 12,1% na comparação com março do ano passado.
Oferta diminui Um total de 57,3 mil unidades estavam disponíveis para venda no final de março, abaixo das 64,9 mil existentes no mesmo mês de 2023. Daqueles imóveis, 39% estavam enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), e 61% em outros mercados. O Valor Global da Oferta (VGO) era de R$ 40,6 bilhões ao final de março, dos quais 14% dentro do MCMV e 86% em outros mercados.
Dormitórios, área útil e preços Os imóveis de 2 dormitórios destacaram-se no mês de março em todos os indicadores: 72% das unidades lançadas (5.989 unidades), 68% das vendas (7.145 unidades), 58% da oferta (33.091 unidades), 42% do VGV (R$ 2,542 bilhão), 35% do VGO (R$ 14,1 bilhões) e o maior VSO (17,8%).
Imóveis na faixa de 30m² e 45m² de área útil lideraram em todos os indicadores: 64% dos lançamentos (5.259 unidades), 61% das vendas (6.439 unidades), 48% da oferta (27.380 unidades), 31% do VGV (R$ 1,856 bilhão) e 21% do VGO (R$ 8,6 bilhões) e o maior VSO (19%).
Os imóveis com valores até R$ 264 mil destacaram-se com participação de 44% nos lançamentos (3.624 unidades), 38% nas vendas (3.953 unidades), 29% da oferta (16.867 unidades) e o maior VSO (19%). A faixa entre R$ 700 mil e R$ 1,4 milhão liderou em VGV com 22% (R$ 1,332 bilhão). E os imóveis com preços acima de R$ 2,1 milhões tiveram o maior VGO 33% (R$ 13,3 bilhões).
MCMV e outros mercados Em março, 59% das unidades lançadas e 52% das unidades vendidas foram enquadradas como econômicas (MCMV), correspondendo, em termos absolutos, a 4.913 unidades lançadas e 5.479 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 22.084 unidades (39%), com VSO de 19,9%.
Os outros mercados registraram 3.368 unidades lançadas, 5.003 unidades vendidas, oferta final de 35.260 unidades e VSO de 12,4%. Zonas da cidade A Zona Sul liderou em quase todos os indicadores: os lançamentos corresponderam a 28% (2.355 unidades), as vendas a 34% (3.557 unidades), a oferta final com 34% (19.281 unidades), o VGV com 29% (R$ 1,757 bilhão) e VGO 41% (R$ 16,4 bilhões). O Centro foi o responsável pelo maior VSO (18,7%). |