A incorporadora Viver, que encerrou sua recuperação judicial em dezembro do ano passado, reportou lucro líquido de R$ 17,9 milhões no segundo trimestre, ante prejuízo de R$ 8,4 milhões anotado no mesmo período do ano passado.
Segundo a empresa, o resultado decorre principalmente “do reconhecimento de créditos de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição da holding, utilizados para o pagamento do parcelamento federal Pert (Programa Especial de Regularização Tributária) de suas subsidiárias no montante de R$ 32,1 milhões”.
A companhia registrou resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização negativo no trimestre, um prejuízo de R$ 9,1 milhões, ante um dado positivo de R$ 4 milhões no mesmo período do ano anterior.
A receita líquida somou R$ 26,7 milhões no trimestre, alta de 95% em relação aos três meses anteriores e de 42% na comparação anual. A margem bruta foi de 21%, uma queda de 11,4 pontos percentuais ante o segundo trimestre do ano passado.
Via seu negócio Solv, de ativos “estressados” (títulos problemáticos, não pagos), a empresa lançou em abril o empreendimento Park 183, em São Paulo, prédio inacabado adquirido no primeiro trimestre, com valor geral de venda (VGV) estimado em R$ 16 milhões. Em maio, a companhia adquiriu mais um prédio inacabado, em Diadema (SP), com VGV estimado em R$ 65 milhões.
As vendas líquidas da Viver cresceram 75,6% na comparação anual, para R$ 21,6 milhões.
Matéria publicada em 10/08/2022