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14/05/2019

Volume de compradores de imóveis atinge maior nível desde 2014

. O resultado é o mesmo registrado no último trimestre do ano passado e segue como o maior para esse tipo de análise desde a primeira divulgação do índice

O volume de brasileiros que compraram um imóvel atingiu o maior patamar desde 2014 ao saltar de 10% para 14% nos primeiros três meses deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14), pelo índice FipeZap.

Para chegar ao resultado, o levantamento perguntou a 4.484 usuários do portal ZAP se eles tinham comprado um imóvel ao longo dos últimos 12 meses. Entre os compradores, 63% afirma que vai morar no local e os 37% restantes aposta no imóvel como forma de investimento.

Dos que se declararam compradores, 66% disseram ter adquirido imóveis usados. O resultado é o mesmo registrado no último trimestre do ano passado e segue como o maior para esse tipo de análise desde a primeira divulgação do índice.

O estudo também apurou que apenas 29% dos brasileiros manifestaram interesse em comprar um imóvel entre maio e junho. O resultado é 8 pontos percentuais inferior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Entre os potenciais compradores, 41% demonstra interesse pelos imóveis usados e apenas 12% é favorável à aquisição de uma residência nova. Para 47%, a condição do imóvel é indiferente.

Preços - O maior volume de compradores dos últimos cinco anos pode ser justificado pela queda na percepção de que os preços dos imóveis estão em níveis altos ou muito altos.

No primeiro trimestre deste ano, os respondentes se distribuíram entre os que achavam que os preços atuais estão altos ou muito altos (56%), em nível razoável (28%) e baixos ou muito baixos (14%).

No mesmo período do ano passado, apenas 17% avaliavam que os preços estavam baixos ou muito baixos e 45% classificaram os valores como altos ou muito altos.

Questionados sobre a expectativa para os próximos 12 meses, 43% apostam na estabilidade dos preços, enquanto 28% observam os imóveis mais caros. Outros 14% disseram esperar que os preços caiam.

FONTE: R7